a educação na atualidade
Estamos felizes com a sua visita. Esse site se destina a discutir a Educação nos seus diversos níveis: educação infantil, ensino fundamental e ensino superior. Contamos com os nossos visitantes para ocupar esse espaço para inserir temas que possam ser discutidos por todos. As questões que hoje ocupam a mídia nacional e que se relacionam com a educação, podem ser priorizadas como por exemplo as vagas nas creches na cidade de São Paulo, a questão da aprendizagem com qualidade no ensino fundamental e a questão da modalidade EaD no ensino superior. .
Esse espaço se destina a divulgação de eventos destinados a Educação. Esperamos contar com a ajuda de nossos colaboradores na ampliação dessas notícias.
A Folha de São Paulo de 22/08/2012 trouxe uma notícia que pode interessar aos professores. O MEC quer um concurso nacional para professores. Essa prova serve para ingresso na carreira docente a partir de 2013. O concurso deverá focar os professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Segundo o presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) a idéia é que a primeira prova seja em setembro de 2013.
Na data de hoje, 10/09/2012 a folha de São Paulo noticiou que a PUC/SP, uma das instituições mais tradicionais do país,ficou apenas em 47ª colocação no ranking universitário da Folha, o RUF, entre as 191 universidades avaliadas.O que puxou a PUC/SP para baixo foi o item pesquisa, que analisou nove indicadores (como número de publicações científicas e captação de recursos para pesquisa).
No meio acadêmico acredita-se que uma boa pesquisa melhora o ensino da universidade, pois os professores estão sempre em contato com as atualizações de suas áreas, além de contribuir para a ciência no país.(leia o artigo na íntegra da folha de São Paulo de 10/09/2012).
NOVA NOTÍCIA
QUALIDADE DO ENSINO NA CIDADE DE SÃO PAULO
No sentido de melhoria da qualidade na educação, a prefeitura fez dois movimentos que se tornariam a bandeira da atual gestão. Um deles foi o fim das escolas de "lata", construções de improviso erguidas nos anos 1990 para acomodar a demanda.
O outro foi ampliar a jornada das escolas a cinco horas diárias de aulas no fundamental e seis na pré-escola, eliminando o turno intermediário (11h às 15 h), que limitava a quatro horas o tempo dos períodos matutino e verpertino.
Apesar da reorganização física, o desempenho da rede ficou abaixo da meta no último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Índice federal baseado na Prova Brasil. Rio e Belo Horizonte têm 5,4 e 5,6 no Ideb, respectivamente contras 4,8 de São Paulo.
O Ensino Fundamental municipal tem 459,7 mil estudantes. A Educação infantil, na qual o debate é a fila de 145 mil crianças à espera de vagas em creches, tem 394,6 mil entre creche (210,2 mil) e pré-escola (184,4 mil). (publicado na folha de São Paulo em 15/09/2012).
Vamos analisar as propostas (e a viabilidade delas) dos candidatos a prefeitura de São Paulo, que são voltadas para a Educação. São Paulo tem dinheiro para termos uma educação de ótima qualidade.
Cabe a nós educadores lutarmos por uma educação que a nossa cidade merece.
A jornalista Bárbara Gancia publicouhoje, 05/10, na sua matéria do jornal Folha de São Paulo, a seguinte matéria:
A dislexia ainda é muito misteriosa entre nós. Trata-se de um transtorno que pode arruinar as chances de sucesso, mas os danos que ela causa têm como ser contornados.
Estima-se que existam no país cerca de 6 milhões de pessoas com dislexia, um transtorno de aprendizagem de leitura que impede a alfabetização em sala de aula.
Bárbara Gancia vai mais longe e utiliza um exemplo:
" Enquanto Joõzinho e Maria estão lá aprendendo a decodificar "pato" e "ovo", Zezinho vê as letras dançando sobre a página e não consegue formar palavras. E vai ficando para trás. O professor não foi orientado a lidar com ele e vai dexando Zezinho de escanteio. Seus pais desconfiam de que o Sé seja burro, quando não o hostilizam e o acusam de preguiçoso. Os colegas tiram uma da cara dele. Sua autoestima sofre e muitas vezes ele acaba espirrado do ensino. Se isso ocorre em países avançados, imagine no Brasil
Einstein, Walt Disney, Steven Spielberg, Richard Branson, Jackie Stewrt e mais um monte de gente de sucesso é dislexica. São capazes de aprender a ler e levar uma vida produtiva, a inteligência nada tem a ver com o transtorno. Mas precisam de diagnóstico e orientação.
Estudos feitos anos atrás em um presídio inglês Liverpool) apontou que 30% dos detentos eram disléxicos, quando a prevalência na população em geral é de 3% a 5%. Traduzindo, quando não levada a sério, a dificuldade de aprendizagem de leitura pode incrementar a criminalidade.
Existem outros tipos de transtorno de aprendizagem de leitura, outras dificuldades na área. Mas está na cara que um assunto dessa magnitude, tão negligenciado, pode ser uma chance para entender porque os índices na educação não sofrem alteração.
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